Quais os sintomas da mononucleose?

A mononucleose, frequentemente chamada de “doença do beijo”, é uma infecção viral que pode causar uma série de sintomas. Os sinais mais comuns incluem fadiga extrema, febre e dor de garganta. A infecção é geralmente causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), que é um membro da família dos herpesvírus. A manifestação dos sintomas pode variar de pessoa para pessoa, mas a maioria dos indivíduos afetados apresenta um quadro clínico semelhante.

Fadiga intensa

Um dos sintomas mais característicos da mononucleose é a fadiga intensa. Os pacientes frequentemente relatam uma sensação de cansaço que não melhora com o descanso. Essa fadiga pode ser debilitante e afetar a capacidade de realizar atividades diárias normais. A duração da fadiga pode se estender por semanas ou até meses, tornando-se um dos aspectos mais desafiadores da recuperação.

Febre e calafrios

A febre é outro sintoma comum da mononucleose, geralmente apresentando-se como uma temperatura elevada que pode variar de leve a moderada. Os calafrios podem acompanhar a febre, contribuindo para o desconforto geral do paciente. A febre pode persistir por vários dias, e seu controle é importante para aliviar os sintomas associados.

Dor de garganta

A dor de garganta na mononucleose pode ser bastante intensa, muitas vezes confundida com uma infecção por estreptococos. A inflamação das amígdalas é comum, e em alguns casos, pode haver formação de placas brancas. Essa dor pode dificultar a deglutição e causar desconforto significativo, levando os pacientes a buscar alívio através de analgésicos e remédios caseiros.

Linfonodos inchados

O inchaço dos linfonodos, especialmente no pescoço e nas axilas, é um sintoma marcante da mononucleose. Os linfonodos podem ficar doloridos ao toque e aumentar de tamanho, indicando que o corpo está lutando contra a infecção. Essa condição pode ser acompanhada por uma sensação de pressão ou desconforto na região afetada.

Erupções cutâneas

Alguns pacientes com mononucleose podem desenvolver erupções cutâneas, que podem variar em aparência. Essas erupções podem ser confundidas com outras condições dermatológicas, mas são frequentemente associadas à infecção viral. A presença de erupções cutâneas pode ser um indicativo de que o sistema imunológico está reagindo à infecção.

Dores musculares e articulares

Dores musculares e articulares são queixas comuns entre aqueles que sofrem de mononucleose. Os pacientes podem sentir desconforto generalizado, que pode ser confundido com sintomas de gripe. Essas dores podem ser exacerbadas pela fadiga e pela febre, tornando a recuperação ainda mais desafiadora.

Alterações no apetite

As alterações no apetite são frequentes em pacientes com mononucleose. A combinação de dor de garganta, fadiga e mal-estar geral pode levar a uma diminuição do interesse por alimentos. Em alguns casos, a perda de peso pode ocorrer devido à dificuldade em se alimentar adequadamente durante a fase aguda da infecção.

Complicações potenciais

Embora a maioria dos casos de mononucleose seja leve e autolimitada, algumas complicações podem surgir. Entre elas, a esplenomegalia (aumento do baço) e a hepatite são as mais comuns. O aumento do baço pode aumentar o risco de ruptura, o que é uma emergência médica. Portanto, é crucial que os pacientes sejam monitorados de perto durante a recuperação.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da mononucleose é geralmente clínico, baseado na avaliação dos sintomas e em exames laboratoriais, como o teste de anticorpos. O tratamento é sintomático, focando no alívio dos sintomas e na hidratação. Repouso e cuidados gerais são recomendados para facilitar a recuperação. Em casos mais graves, pode ser necessário acompanhamento médico mais rigoroso.